Quem encontrar esta moeda antiga pode faturar R$ 200. Veja dicas

Quem encontrar esta moeda antiga pode faturar R$ 200. Veja dicas

Do ponto de vista monetário, várias moedas que não estão mais em circulação no país não valem nada. Mas do ponto de vista numismático, essas simples peças, que em uma primeira vista podem parecer simples, na verdade são pequenos tesouros.

É o caso, por exemplo, das peças de 100 cruzeiros dos anos de 1985 e de 1986. Estamos falando de moedas que foram cunhadas no século passado, e que não podem mais ser encontradas em trocados no comércio.

De todo modo, nada impede que qualquer pessoa encontra esse item em vários lugares espalhados pelo país. O fato é que alguns colecionadores estão procurando por esses exemplares, e estão dispostos a pagar até R$ 200 por cada um deles a depender do grau de conservação.

As moedas de 100 cruzeiros

Como estamos falando de uma moeda que não está mais em circulação, é natural que a grande maioria da população brasileira não consiga identificar o item.

Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 100 cruzeiros dos anos de 1985 e de 1986, com base nas informações previamente disponibilizadas pelo Banco Central (BC): 

  • Material: aço inox
  • Diâmetro: 17,0 mm
  • Massa: 2,05 g
  • Espessura: 1,45 mm
  • Bordo: liso
  • Eixo: reverso moeda (EH)  ?
  • Circulação: de 03/10/1985 a 30/06/1987
  • Desenho do Anverso: Dístico BRASIL, valor e data
  • Desenho do Reverso: Armas Nacionais

Os valores da moeda

Como dito, as moedas de 100 cruzeiros dos anos de 1985 e de 1986 podem chegar a ser vendidas por até R$ 200. Mas isso vai depender do grau de conservação de cada uma dessas peças.

Na imagem abaixo, você pode conferir os valores projetados para cada um desses exemplares, tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados: 

Quem encontrar esta moeda antiga pode faturar R$ 200. Veja dicas
Valores projetados para as moedas antigas de 100 cruzeiros. Imagem: YouTube

Entendendo as classificações

Para os iniciantes, as inscrições da imagem acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores. 

  • SOB 

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • FDC

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas. 

  • FDCe

Uma moeda é considerada certificada quando são encapsuladas por grandes certificadores, como a Numismatic Garanty Company (NGC), e a Professional Coin Grading Service (PCGS). Para os especialistas, estas indicações seriam a certeza do real estado de conservação da peça, e também da integridade da mesma. 

O Cruzeiro no Brasil

O cruzeiro foi o padrão monetário do país em três períodos. O primeiro foi entre 1942 e 1967, o segundo foi de 1970 a 1986 e o terceiro de 1999 a 1993, logo antes da chegada do real.

A primeira adoção do cruzeiro ocorreu durante o Estado Novo. Aquela foi a primeira vez que um governo nacional decidiu criar um padrão monetário no país. A ideia era justamente uniformizar todo o dinheiro que estava em circulação no território nacional. Naquele momento, 1 cruzeiro era equivalente a mil réis.

A primeira reforma monetária desta peça ocorreu durante o governo de Castelo Branco, quando foi substituída pelo cruzeiro novo. A próxima reforma ocorreu durante o governo de José Sarney, com o Plano Cruzado, e a última aconteceu durante o governo Collor.

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