
Acredite, neste exato momento alguns colecionadores estão dispostos a pagar nada menos do que R$ 150 por uma simples moeda de 50 centavos. Isso porque esta peça em questão conta com uma característica específica.
A boa notícia é que você não precisa ser um colecionador profissional para encontrar o item. Qualquer pessoa pode encontrar o exemplar a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo.
As moedas de 50 centavos da primeira família do Plano real são naturalmente mais antigas, o que não significa que elas ainda não possam serem encontradas em trocados no comércio, por exemplo. Basta prestar atenção aos detalhes.
As moedas de 50 centavos
Para ajudar no processo de identificação das moedas de 50 centavos da primeira família, vamos listar abaixo um grupo com as principais características do exemplar, tomando como base as informações do Banco Central (BC).
Analisar estas informações com cuidado é muito importante até mesmo para que você consiga entender se a peça que foi encontrada é verdadeira ou uma falsificação. Veja abaixo:
- Material: aço inox
- Diâmetro: 23,0 mm
- Massa: 3,92 g
- Espessura: 1,20 mm
- Bordo: liso
- Eixo: reverso moeda (EH) ?
- Circulação: de 01/07/1994 a atual
- Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados
- Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados
Os valores das moedas
Mas afinal de contas, quais são os valores projetados para as moedas de 50 centavos da primeira família do Plano real?
Tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados, é possível afirmar que a peça vai poder ser vendida por até R$ 180 caso conte com uma característica específica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.
Caso este seja o caso da sua moeda, estes são os valores projetados atualmente:

O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.
A evolução da história
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.
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