As moedas mais raras do Brasil: quais são, e quanto vale cada uma delas

As moedas mais raras do Brasil: quais são, e quanto vale cada uma delas

Você já ouviu falar na numismática? Trata-se do estudo do colecionismo de moedas. Para muitos brasileiros, estamos falando de uma verdadeira paixão.

Entre os itens mais desejados pelos colecionadores estão algumas moedas raras que, por erros de cunhagem, baixa tiragem ou valor histórico, se tornaram verdadeiros tesouros. 

Mas afinal de contas, quais são as moedas mais raras do Brasil neste ano de 2025? Tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados, você pode conferir a resposta para esta pergunta abaixo.

As moedas mais raras do país

  • Moeda de 1 real de 1999 com o reverso invertido

Essa moeda de R$ 1 emitida em 1999 é uma das mais raras devido a um erro de cunhagem que resultou em seu reverso invertido em relação ao anverso.

O Banco Central não corrigiu essa falha a tempo, e poucas unidades foram distribuídas. Atualmente, um exemplar pode valer entre R$ 2.000 e R$ 4.000, dependendo da conservação.

  • Moeda de 50 centavos de 2012 sem o zero

Em 2012, um outro erro de cunhagem resultou em algumas moedas de 50 centavos sem o “0” no valor, parecendo ser uma moeda de “5 centavos”.

Essa falha naturalmente aumentou seu valor para os colecionadores, podendo atingir cerca de R$ 1.500 a R$ 2.500 no mercado numismático.

  • Moeda de 5 centavos do ano de 1999

As moedas de 5 centavos de 1999 tiveram uma tiragem muito reduzida, tornando-se raridades entre os colecionadores.

Estima-se que uma unidade bem conservada possa ser vendida por até R$ 1.000.

As moedas mais raras do Brasil: quais são, e quanto vale cada uma delas
Moeda de 5 centavos de 1999 está entre as mais valiosas. Imagem: YouTube
  • Moeda de 1 cruzeiro do ano de 1944

Essa moeda foi cunhada durante a transição monetária do Brasil e apresenta uma baixa tiragem.

Dependendo do estado de conservação, pode valer entre R$ 500 e R$ 3.000.

  • Moeda de 1 mil réis do ano de 1924

Lançada para celebrar os 100 anos da independência do Brasil, essa moeda de prata tem um alto valor entre colecionadores. Uma unidade em ótimo estado pode ser vendida por até R$ 5.000.

  • Moeda de 10 cruzeiros de 19990 com defeito de cunhagem

Algumas unidades dessa moeda apresentam falhas na impressão do valor, tornando-as raras. No mercado numismático, podem ser vendidas por R$ 1.200 a R$ 3.500.

  • Moeda de 400 réis do ano de 1935

Esta moeda, que circulou durante a Era Vargas, é muito procurada por colecionadores. O valor de um exemplar bem conservado pode ultrapassar R$ 2.000.

Como saber se uma moeda é valiosa

Se você não tem nenhuma das moedas citadas na lista acima, não há problema. Existem outros casos de peças que podem ser considerada valiosas, e que podem render um bom dinheiro no final das contas. 

Em todos os casos, você pode analisar algumas características gerais para entender se a moeda que você tem em mãos é valiosa ou não. Veja abaixo: 

  • Ano de emissão: quanto menor a tiragem, maior o valor.
  • Erros de cunhagem: defeitos de fabricação aumentam a raridade.
  • Estado de conservação: quanto melhor a qualidade, maior o preço.

A evolução da história 

Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.

“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central

“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.

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